Executiva Nacional da CUT lança plataforma em defesa da vida, trabalho e moradia
A Executiva Nacional da CUT lançou nessa terça-feira (16), a Plataforma Emergencial “Em Defesa da Vida Trabalho e Renda, Saúde, Soberania Alimentar e Moradia”, com uma série de propostas para o enfrentamento à crise econômica e a emergência sanitária provocada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A proposta é fruto do diálogo que a CUT vem realizando com as centrais sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, além de outros fóruns que tratam da defesa do meio ambiente, segurança alimentar, defesa da água, defesa da agricultura familiar, entre outros.
As propostas, que vem sendo discutidas desde o mês de março, quando a Organização Mundial da Sáude (OMS) reconheceu a pandemia, prevê a criação da fila única de acesso aos leitos de UTI públicos e privados, a garantia dos Equipamentos de Proteção Individual e Coletivos (EPIs e EPCs) adequados e em quantidade suficiente para os trabalhadores dos serviços essenciais, especialmente os da saúde, com contratação imediata dos aprovados em concursos, afastamento de todos os trabalhadores do grupo de risco de serviços essenciais e medidas de proteção à família dos trabalhadores e trabalhadoras dos serviços essenciais. “A Plataforma foi construída em conjunto com várias centrais sindicais e organizações dos movimentos sociais que estão presentes na Frente Brasil Popular e na Frente Povo sem Medo. Nossa proposta apresenta ações de combate a calamidade que presenciamos, apontamos possibilidades em diversas áreas, em função da limitação do Governo atual em dá enfrentamento a essa crise”, esclareceu o secretário de Comunicação adjunto da CUT Nacional e dirigente do SINDPD-PE, Admirson Medeiros Ferro Jr.(Greg).
Dos tópicos abordados na Plataforma, podemos destacar:
1) Ampliação do auxílio emergencial de R$ 600,00 até o fim da calamidade que estamos vivendo;
2) Defesa do SUS com a recomposição de recursos para o mesmo;
3) Garantia de mecanismos (EPIś e EPCś) que garantam a vida dos trabalhadores que estão em serviços essenciais;
4) Ampliação da testagem e manutenção do Isolamento Social como política de saúde;
5) Linhas de crédito com desenho adequado para as MPEs e microempreendedores, para empreendimentos da economia solidária sob a forma jurídica de cooperativas e associações.
Leia aqui a Plataforma Emergencial na íntegra.
Fonte: com informações da redação da CUT/PE