Trabalhadores(as) do Serpro exigem fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho
No afã de cumprir sua missão, nada nobre, de privatizar o Serpro, a direção da empresa tem se esmerado em adotar ações visando cumprir esse objetivo, apesar de saber que existem impedimentos legais (LGPD, lei n. 7.170/83) para isso, conforme entendimento firmado pelo MPF em Nota Técnica.
Neste intuito, ignorando as questões legais contrárias à privatização, a diretoria do Serpro já promoveu: destruição de políticas (software livre); de programas (teletrabalho); de atividades (serviço de psicologia organizacional) e de áreas da empresa (Gps Regionais). Além disso, vem fomentando parcerias com grandes corporações privadas, oferecendo soluções de TI para o mercado; fazendo ingerência indevida sobre a gestão do Serpros (imposição da mudança de endereço de Rio de Janeiro para Brasília); fechando escritórios e prédios de regionais, etc.
Não bastassem essas medidas, voltadas para a inserção da empresa na lógica do mercado e redução de custos, com menos qualidade de vida dos (as) funcionários (as), é indisfarçável a determinação em atacar os direitos dos(as) trabalhadores(as) e impor medidas autoritárias! Exemplo disso, está na conduta desleixada da empresa nas negociações do ACT e pressões sobre o pessoal da área de desenvolvimento, com a interrupção da jornada de 6h dos analistas, ameaças de alteração das férias já programadas e/ou alteração de FCTs, além de uma sobrecarga de horas extras.
Medidas como essas últimas, mostram duas coisas: primeiro, o desespero da direção da empresa pela má gestão do seu quadro de funcionários, pois vem demitindo pessoas desde o golpe de 2016, sem que tenha feito até então um concurso público para suprir a necessidade crescente de pessoal. Segundo, o descaso com a saúde dos(as) trabalhadores(as), impondo esse clima de elevada tensão, restrição de direitos e excessiva carga de serviço, em plena pandemia.
RESISTIR É PRECISO
Diante desse quadro de indiferença e autoritarismo que tem gerado grande insatisfação, conclamamos o conjunto dos(as) trabalhadores(as) a lutarem contra esse estado de coisas e discutir em Assembleia uma proposta de mobilização para se contrapor a tudo isso. Participe!
ASSEMBLEIA VIRTUAL
Nesta sexta, 16/4
Hora: 10h
O link para participação será disponibilizado no dia da assembleia.
#NegociaçãoJá
#NãoàPrivatização