Serpro reduz a área de gestão de pessoas a um total descaso com as pessoas
O projeto entreguista de privatização do Serpro continua e a diretoria da empresa amplia o descaso com os empregados/as e ex-empregados/as da estatal, destruindo a Superintendência de Gestão de Pessoas. Até o nome da Superintendência foi alterado, para que não haja nem lembrança da área que um dia foi criada para cuidar do maior patrimônio da empresa: as pessoas.
Com a falsa desculpa de que a área deve assumir apenas processos “estratégicos”, vários projetos e processos importantes, como a folha de pagamento e o plano de saúde, foram repassados para outras áreas.
Está claro que gente não importa para um governante psicopata. Sua falta de empatia com os/as trabalhadores/as é reproduzida nas diretorias das empresas a ele subordinadas. Como tudo que é feito no atual governo tem um caráter destrutivo para o país e para o setor público, não é à toa a aniquilação de uma área tão valiosa. Neste sentido, várias medidas já foram adotadas, dentre elas:
– desmonte do setor de medicina ocupacional, com a extinção das atividades dos/as profissionais de psicologia e redução do número de médicos/as que atuam na empresa;
– fechamento das áreas regionais de gestão de pessoas, gerando desemprego interno e deixando os/as empregados/as e ex-empregados/as desnorteados.
O resultado de toda essa escalada de desmonte, é a dificuldade crescente dos/as trabalhadores/as em obterem esclarecimentos que precisam e não sabem a quem recorrer, pois todos os atendimentos são feitos burocraticamente, por meio de formulários eletrônicos, de forma totalmente fria.
Além disso, os exames periódicos oferecidos atualmente são de péssima qualidade e não existe mais rede própria do plano de saúde nas regionais, pois os contratos com os prestadores de serviço não são renovados, nem são feitos novos contratos.
Sem sombra de dúvidas, o pior governo da história do país indicou a pior diretoria da história do Serpro. O desprezo que o primeiro demonstra ter pelo povo, é o mesmo que a diretoria demonstra para com os/as os trabalhadores/as.