Índice proposto pela Dataprev não atende e empresa se nega a discutir teletrabalho
Em nova mesa de negociação ocorrida nessa terça-feira (25/07), a Dataprev propôs um aumento real de 1% em cima do reajuste apresentado anteriormente, de 100% do INPC, que equivale a 3,83%. Apesar do avanço, a coordenação de campanha entende que o primeiro índice de reajuste a ser considerado deveria ser o que apresentou o maior valor, ou seja, o IPCA com 4,19%. Fora isso, as perdas do governo anterior, de 4,21%, estão na pauta de reivindicações. Portanto, 1% de ganho real está bem aquém do que foi reivindicado inicialmente.
Sobre o abono de seis dias para todos os empregados e empregadas, a empresa pela primeira vez se posicionou e concordou, mas em contra-partida, ignorou o pleito do anuênio e licença-prêmio. Manter diferenciação nas cláusulas econômicas não é aceitável, pois prejudica uma parcela dos/as trabalhadores/as da empresa.
Mesmo com alguns avanços, a empresa manteve sua postura de não querer discutir o teletrabalho. Eximir-se desse tema em mesa, coloca em risco o emprego de centenas de trabalhadores/as, desde os demitidos em 2020, até aos que foram permitidos retornar aos seus estados de origem, em total conformidade com o normativo da empresa. Além disso, mudança no regime atual significará redução de qualidade de vida e do poder de compra dos trabalhadores e trabalhadoras da Dataprev.
Seguiremos unidos na luta pela nossa pauta de reivindicações e para fazer valer nossos direitos!