Área de TI confirma tendência de que salário pago às mulheres é inferior ao dos homens pela mesma atividade
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último dia 20/6, confirmam que o mercado de trabalho brasileiro ainda paga às mulheres salários inferiores aos dos homens, mesmo exercendo atividades similares.
O estudo tomou como base o ano de 2022 e apontou que em 82% das áreas de atuação, esse dado continua sendo realidade. Entre 357 áreas pesquisadas, as mulheres ganhavam salários médios iguais ou maiores que os dos homens em apenas 63, o equivalente a 18%.
A pesquisas do IBGE tomou como base o Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), de 2022, que reúne dados de empresas e seus empregados, inclusive salários, excluindo apenas os empresários enquadrados como Microempreendedor individual – MEI.
Na área de TI, várias atividades foram relacionadas no estudo e repetem a tendência da maioria das categorias. Com relação aos/às trabalhadores/as que fazem serviços de tecnologia da informação, o número de ocupados é de 376.876 homens e 206.552 mulheres e o salário médio, é de R$ 8.065,24 homens e R$ 5.796,56 mulheres para as mulheres.
Confira abaixo, outras áreas consultadas:
Tratamento de dados, hospedagem na internet e outras atividades relacionadas
Número de ocupados
71.405 homens
57.651 mulheres
Salário médio
R$ 9.201,41 homens
R$ 6.406,51 mulheres
Reparação e manutenção de equipamentos de informática e comunicação
Número de ocupados
38.639 homens
16.718 mulheres
Salário médio
R$ 2.868,43 homens
R$ 2.299,07 mulheres
Fonte: matéria publicada pelo G1, com dados do IBGE