Graças à intransigência da atual direção, SERPRO ganha de presente mais um processo judicial
Pela sua importância estratégica para o Estado, a sociedade brasileira, o desenvolvimento e a soberania do Brasil, o dia em que o SERPRO completou 60 anos, nessa quinta-feira (5/12) foi motivo de grande orgulho e alegria para os seus empregados e empregadas. Mas graças à intransigência e à falta de responsabilidade da atual direção, o que a empresa recebe de presente em seu aniversário é mais um processo judicial: a Ação Civil Pública nº 0001316-82.2024.5.06.0012
No cumprimento do seu dever de defender os interesses dos trabalhadores e trabalhadoras de TI, o SINDPD-PE, por meio da sua assessoria jurídica, adotou mais essa providência, dentre tantas outras, em defesa dos/as empregados/as do Serpro atingidos/as pela ameaça de demissão ao completarem 70 anos.
Além da conduta reprovável e desrespeitosa do presidente com os funcionários da casa com o seu famoso “…passe no RH”, ato contínuo, a gestão da empresa adotou uma postura de intolerância na campanha salarial, com o claro objetivo de dividir os/as trabalhadores/as e retirar direitos dos/as novos/as empregados/as e ainda resolveu encomendar um pacote de maldades a uma empresa privada para serem impostas à comunidade serpriana.
Dentre as maldades, está a medida da “compulsória aos 70 anos” que seria implementada a partir de janeiro/2025; a ocupação de cargos gerenciais por pessoas de fora da empresa; assim como a continuidade do processo de privatização (mal)disfarçada, com terceirização de serviços da área fim e desmantelamento da área de gestão de pessoas, além de outras ações.
O SINDPD-PE sabe o valor do SERPRO enquanto empresa pública e sua importância para o país e a sociedade, mas não pode se furtar a cumprir com sua responsabilidade perante as injustiças praticadas pela atual gestão da empresa, nem ações adotadas pelos gestores sem o respaldo da lei e de forma autoritária.
Não adianta tripudiar com pesquisas que mostram um clima organizacional irreal, nem insistir na privatização do SERPRO, ou manter a intransigência contra os trabalhadores e trabalhadoras serprianos/as, que por tantas vezes mostraram que são incansáveis na luta em defesa dos seus direitos e em defesa da empresa.
A luta continua! Não ao etarismo e à intransigência! Etarismo é crime!