Direção do Serpro mente e debocha dos funcionários na mesa de negociação
Em vez de apresentar uma contraproposta à pauta de reivindicação a direção do Serpro faz deboche e mente, tentando fazer crer que progressões funcionais previstas no plano de cargos PGCS, representam aumento de salário maior do que a inflação e que é dado para o conjunto dos serprianos.
Na propaganda enganosa do Serpro, os 4,85% oferecidos de reajuste, somados a supostos 9% recebidos na última promoção por mérito do PGCS e 5% que supostamente será dado no atual processo de recomposição, dariam aos trabalhadores e trabalhadoras um aumento salarial superior à inflação do período, que fechou em 12,13%.
Acontece que no seu conto de fadas a direção do Serpro esconde que:
a) As perdas salarias dos/as empregados/as da empresa no atual governo estão em torno de 18%;
b) Os 9% que a empresa alega ter pago na última promoção por mérito, foi para um reduzidíssimo grupo de cerca de 200 pessoas do PGCS, que receberam 2 (dois) níveis, das quais quase a metade ocupa cargos de confiança;
c) Os supostos 5% do processo de recomposição também deixam de fora todo o pessoal do RARH e PACS, e pela quantidade de vagas só contemplará no máximo 1.241 pessoas, ou seja, apenas cerca de 17% dos/as empregados/as da empresa;
d) A esmola de 4,85% oferecida a título de reajuste, não será aplicada na tabela de FCTs/GFE;
Além disso, ela tenta enganar os/as trabalhadores/as com a farsa do PLR, tratando isso como reajuste salarial a ser distribuído igualitariamente para todos/as.
Como se não bastasse esse circo de horrores, a diretoria do Serpro fez questão de dizer que rejeita por completo a pauta de reivindicação dos/as trabalhadores/as, deixando claro sua conduta autoritária e mostrando que não quer negociar e sim, impor sua vontade de cumprir as orientações perversas do desgoverno a que serve.
Contra toda essa lambança abusiva e em defesa dos direitos do conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras e da empresa, convocamos todos/as a participarem da Assembleia Virtual a ser realizada logo mais às 14h, para discutirmos um calendário de mobilizações e paralisações.
Não podemos aceitar calados. Vamos mostrar nossa indignação através de paralisações e greve!