Ausência do SERPRO e Ministérios em Audiência expõe descaso com empregados e empregadas da empresa
Uma Audiência Pública que aconteceu no final da tarde dessa segunda-feira (25/11), colocou em debate na Câmara Federal a medida arbitrária encaminhada pelo SERPRO de reduzir a idade para desligamento compulsório de empregados e empregadas da empresa de 75 para 70 anos. Atendendo pedido dos sindicatos e da Fenadados, a Audiência foi solicitada pela deputada federal Érika Kokay (PT/DF).
Iniciando a Audiência, a deputada destacou a importância de debater a medida, já que traz prejuízos aos trabalhadores e trabalhadoras. A parlamentar também lamentou a ausência de representantes do SERPRO e dos Ministérios da Gestão e Inovação e da Fazenda, que não enviaram representantes, mesmo tendo sido convidados previamente.
O presidente do SINDPD-PE, Reinaldo Soares, foi um dos componentes da mesa e enfatizou que hoje o SERPRO atua na contramão da lógica adotada por empresas de TI do país, que privilegiam sua mão de obra mais experiente e criticou a decisão unilateral adotada pela empresa, sem qualquer debate com a categoria. “O SERPRO tem um olhar para cortar despesas, mas esquece os cerca de 160 empregados e empregadas prejudicados diretamente com essa medida. Essa decisão adotada pela empresa é desproporcional e desconsidera as pessoas”, destacou.
Além de Reinaldo Soares, fizeram parte da mesa da Audiência a diretora de Política Sindical da Fenadados, Telma Maria Dantas; Sérgio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações dos Trabalhadores da CEF; Ismael César, membro da executiva nacional da CUT e Ricardo Bimbo, coordenador setorial nacional de ciência e tecnologia e tecnologia da informação do PT.
Confira aqui a fala de Reinaldo Soares na Audiência e nesse link o teor da Audiência na íntegra.